sábado, 30 de outubro de 2010

os seis,sete.

Foi outubro chegar pro aperto no coração mostrar que veio pra ficar. Daqui pra frente, todos nós, cada dia com mais vontade vamos querer que esse sofrimento de terceiro ano e vestibular acabe logo.Mas , é dificil pensar que nesse meu desejo de fim de ano, se inclui o adeus da nossa rotina de amizade. Daqui pra frente, serão voces5 jogados em uma faculdade de direito, um gordo capado na faculdade de engenharia civil, e eu, espero, que em uma faculdade de medicina. Não sabemos como vai ser, se vamos morar na mesma cidade ou se seremos separados por km doídos de distancia. Talvez nosso plano de se ver pelo menos uma vez por semana, só se cumpra por um ou dois meses. Talvez dure mais. O fato é: isso não importa. Nossa amizade não é comum. Somos um grupo de pessoas que se adoram, se espancam, se xingam e se cuidam. Cada um de nós, sabe melhor que ninguem, o valor que cada risada teve no meio da nossa cansativa carga horaria, o valor do abraço sacudido e seguido por um beliscão, o significado de cada palavra de apoio,o significado da bipolaridade da bianca, da dança incaricaturavel do ygor e de seus beijos nojentos com a bib's, das crises da gabriela, das cantorias inaudiveis da tata, das historias de pegaçao do vidy,e dos meus gostosos beliscoes. Isso tudo faz de voces a lembrança mais latente e gostosa do ano mais intenso da minha vida. É por essas e outras, que eu não sei não amar voces.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

wake up

A sensação é velha, mas cai sobre meus ombros como vento novo.É como se eu estivesse dormindo durante meses, sonhando com a insistente mesmice, e de repente, não mais que derepente, caisse da cama com o barulho mórbido do meu despertador. Tão ensurdecerdor quanto meu animado toque de despertar, estavam os meus pensamentos. Não sabia se dizia, se queria, se amava, ou se simplesmente nao sentia nada mesmo. Um tipo de angustia ia me almofadoando por dentro, me fazendo sentir pequena, pequena, tornando me um refugio frio, embora acolhedor ,cor púrpura. Eu não podia dizer o que voce queria ouvir, eu tentei, mas nao consegui, nao pude.. tanto tempo se passou, e eu sempre estive mergulhado em nós, vendo voce, voce e voce, e agora , não por cansaço ou amor própio (como deveria ser) , mas por livre e tão espontanea vontade, que eu mesma fui a última a saber; agora não respiro mais você, não penso em você e não quero mais. E o que sobra é só um quarto escuro vazio com cheiro de bala de melancia, e a porta entreaberta...
O que foi não volta, mas a maioria das coisas nunca se vai completamente. Te amo, mesmo não amando mais.