sábado, 19 de setembro de 2009

Fim e ponto final.

Num desses melancolicos domingos a noite, me peguei pensando sobre uma dificuldade que eu tenho, e que a maioria das pessoas tem: dar fim a alguma coisa.
Tudo começa quando sabemos que algo possui validade e que esta prestes a acabar, daí nos fechamos os olhos e não percemos os sinais de que aquilo deve ser encerrado imediatamente.Omissão? Talvez . A dificuldade de lhe dar com os finais, só exemplifica o apego excessivo as pessoas e a falta de maturidade pra saber como lidar com a perda.
Entao, olhando isso voce começa a imaginar que eu devo ser uma pessoa super bem resolvida, que não prolonga finais e que aceita o seu destino. Quando na verdade sou exatamente o contrário. No fundo ninguem tem muita moral pra falar disso, porque quando voce esta (realmente) sentimentalmente envolvido voce dificilmente vai aceitar o fato de que aquilo deve acabar, seja qual for o motivo.
Em uma analise mais detalhada , o grande conselho é: não seja rápido demais para não machucar ninguem, e não demore demais a ponto de provocar uma ferida incuravel no seu coração. Saiba lidar consigo mesma, e entenda que para ganhar algo bom devemos nos desfazer do que é ruim. Por isso, deixe o passado onde ele deve estar , FIM e ponto final.

uma breve descrição humana.

odiamos criticas, muitas vezes não sabemos demonstrar sentimentos, nos auto- iludimos o tempo todo, fujimos daquilo que é desafiante e causa medo demais, rotulamos pessoas , nos deixamos ser rotulados, somos atraidos por tudo que é proibido, sentimos saudades, morremos de saudades, nos apaixonamos, nos desapaixonamos, desrespeitamos a regra de ter que respeitar, furamos o sinal vermelho, adoramos a combinação: praia+sol+ carnaval, odiamos as responsabilidades, exaltamos o diferente e queremos ser iguais, prolongamos finais, fazemos de tudo para manter a aparencia, queremos estar sempre por cima (ou pelo menos, parecer), queremos uma dieta gordurosa que não engorde, queremos menos complicações, queremos problemas, queremos soluções, adoramos sol, odiamos chuva, gostamos/odiamos sentir saudades, amamos provocar saudades, abominamos os insensiveis e os céticos, excluimos os diferentes, incluimos os iguais, sabemos omitir como ninguem (e,uma mentirinha não faz mal).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tempo, tempo, tempo...

Uma vez ouvi um clichê francês que dizia: ‘O açúcar precisa de tempo para derreter’, muito bonito, mas não é real, afinal o açúcar precisa que uma série de fatores aconteçam para que comece derreter , e convenhamos, o tempo não é um fator importância extrema . No fundo as pessoas colocam o peso de suas vidas, sentimentos e emoções sobre o tempo, para amenizar uma carga que na maioria das vezes traz mais consequencias do que uma dor de coluna convencional. O que as pessoas precisam aceitar é o fato de que certas coisas tem motivos demais para permanecerem no passado e nao serem mais lembradas, tão pouco revividas e reviradas. Por isso, devemos dar um tempo pra nós mesmos. Tempo pra pensar, aceitar certas verdades incontestaveis ( tão contestadas pela mente) e reencontrar a harmonia perdida. O tempo em si não muda nada, não ameniza dor, não anula a saudade, nem acaba com o amor. A grande verdade é que o tempo é somente um detalhe pra o qual damos muita importância, porque o que nos faz esquecer algo ou alguém é de total mérito do ser humano, não do tempo. Então sejam lógicos e não caiam nessa de que o tempo cura tudo, porque como já disse, ele não cura absolutamente nada.